Embora as pessoas pensem que em todos os pneus a calibragem não tem uma função definida estão enganadas, pois o excesso pode causar desgaste no centro do pneu e ineficiência do freio e a falta dela gasto de combustivel. Veja tabela acima e comprove.

Especialista em reparação de pneus, suspensão, direção, freios, geometria de direção, balanceamento de rodas e treinamento para todas essas áreas. E informações sobre produtos, equipamentos e ferramentas. Com Certificados Truck Center, SENAI, Snapon do Brasil. Somando mais de 40 mil horas trabalhadas nessa área, 80 horas de treinamento. E 88 como Instrutor no SENAI. Aprovado na entrevista para fazer o EMPRETEC em 2009.
sábado, 29 de setembro de 2012
ENTENDA O BALANCEAMENTO
O balanceamento é algo simples de ser compreendido o que ocorre é que a maioria dos profissionais dessa área não tem as informações corretyas ou desconnhecem o que realmente é o balanceamento que tem inicio lá na montagem do pneu e isso é um erro grave que acaba comprometendo inclusive no alinhamento e conseqütemente na dirigibilidade do veículo.
BALANCEAMENTO
VIBRAÇÕES E BALANCEAMENTO DE RODAS
Vibrações e Suas Causas
As vibrações num veículo causam
sensação de desconforto, dificuldades para dirigir e seu diagnóstico exige
muitas vezes análises detalhadas.
Normalmente a
vibração é associada pura e simplesmente ao desbalanceamento das rodas; Mas,
essa associação nem sempre é valida.
É necessário conhecer
o fenômeno físico “VIBRAÇÃO”, suas origens e formas de correção, para se obter
um rodar mais confortável, seguro e econômico.
Desta forma, quando
temos um veiculo que apresenta vibrações devemos em primeiro lugar definir:
. a que velocidade
o veículo vibra;
. de onde procedem as
vibrações;
As vibrações podem
ter inúmeras origens, sendo as mais importantes:
. desuniformidade dos
pneus e aros;
. erros de centragem
dos aros nos cubos do veículo;
.montagem incorreta
do pneu no aro;
.flat spot;
. desequilíbrio das
rodas;
Desuniformidade dos Pneus e Aros
Um pneu que possui
deformação na banda de rodagem, em consequência, por exemplo, de travamento das
rodas, consequência de perfuração com prensas inadequadas, etc... Certamente
provocará vibrações, pois a cada volta ocorrerá uma variação no raio de rodagem
provocando uma oscilação para cima e para baixo no veículo. Esta oscilação
aumenta com a velocidade.
É bastante comum
encontrarmos veículos com pneus deformados, ovalizados ou com desgaste
irregular, bem como aros tortos ou amassados.
Nestes casos, deve-se
medir a excentricidade na banda de rodagem do pneu e se esta for elevada (acima
de 3,0 mm) é preciso, antes de qualquer coisa trocar o pneu ou o aro.
Observação; Lembre-se
que podemos balancear uma roda que tenha um aro torto, porém não poderemos
evitar que o aro continue torto e desta forma faça a roda oscilar e origine
vibrações. Por exemplo, se balancearmos uma roda que esteja amassada, quase que
na forma de um quadrado, você conseguirá balanceá-la, mas no momento de rodar
com esta roda o veículo vibrará, pois a roda ainda continuará quadrada.
Erro de Centragem dos Aros nos Cubos do Veículo
Após examinar o
estado Geométrico dos pneus e aros,
deve-se checar a centralização dos aros nos cubos, ou seja, se o centro do aro
coincide com o centro do cubo de fixação.
Para se obter uma boa
centralização é importante que o aperto dado nos parafusos das rodas seja feito
em cruz e gradativamente para que o cone dos parafusos possa se alojar
corretamente nos rebaixos da rodas.
Assim como os aros
devem ser corretamente centrados em relação aos cobos, os pneus devem ser
adequadamente montados nos aros.
Para se conseguir uma
montagem correta do pneu é importante:
. verificar se o pneu
é compatível com o aro a ser montado;
. usar lubrificante
adequado nos talões do pneu e aro;
. montar os pneus com
o uso de máquinas apropriadas, evitando montagem com marretas e espátulas que
muitas vezes danificam os pneus e aros;
Flat Spot
O “flat spot” é uma
deformação que ocorre nos pneus quando o veículo fica estacionado por um longo
período, causando vibrações assim que este é colocado a rodar. Normalmente o
“flat spot” desaparece após alguns quilômetros rodados quando o pneu aquece e
volta á sua forma original.
Observação: Em alguns
casos extremos, em que o carro fica parado por longos períodos, o “flat spot”
pode se tornar permanente sendo necessário à substituição do pneu para eliminar
a vibração.
O desequilíbrio das
rodas e pneus é o principal causador de vibrações.
O conjunto roda/pneu
pode não ter uma distribuição uniforme de massas. Dessa forma apresentará
sempre um certo desequilíbrio que dependendo de sua grandeza e da rotação a que
a roda é submetida, pode originar vibrações às vezes consideráveis, que afetam
negativamente o conforto do rodar, aumentam o desgaste dos pneus e podem
reduzir a vida útil dos rolamentos, dos amortecedores e elementos da suspensão
e direção do veículo.
Os desequilíbrios podem ser:
Desequilíbrio Estático
É o desequilíbrio
causado por uma massa disposta simetricamente em relação ao plano mediano “K” e
não uniforme ao longo da circunferência. Com este tipo de desequilíbrio a roda
oscila no sentido vertical produzindo sucessivos impactos no pneu, que afetam a
suspensão e direção do veículo, acarretando desgaste localizado na banda de
rodagem do pneu.
A vibração é sentida
em velocidade a partir de 50/60 km/h e aumenta com o acréscimo da rotação.
Desequilíbrio Dinâmico Simples
É o desequilíbrio
causado por massas dispostas de maneira assimétrica em relação ao plano mediano
“K” e não uniforme ao longo da circunferência.
Quando a roda entra
em rotação, as duas massas geram duas forças do tipo centrífuga, que provocam
oscilações transversais.
O pneu sofre rápido
desgaste e tanto o conforto como a dirigibilidade são prejudicados, bem como os
elementos mecânicos da suspensão e direção do veículo.
As vibrações começam
a ser sentidas quando a rotação entra na faixa de ressonância, ou seja, a
partir dos 70/80 km/h e não é mais sentida a partir dos 130 km/h aproximadamente,
embora as vibrações continuem a atuar sobre a suspensão.
Desequilíbrio Dinâmico Combinado
O caso mais comum
encontrado é o desequilíbrio dinâmico combinado. Este desequilíbrio e
representado pela soma do desequilíbrio estático e dinâmico.
CORREÇÃO DOS
DESEQUILÍBRIOS OU BALANCEAMENTO
Existem dois sistemas
de máquinas de balanceamento de rodas, representadas pelas chamadas de
balanceadoras estacionárias (ou de colunas) e pelas portáteis (ou locais).
As máquinas de
balancear estacionárias fazem o balanceamento de rodas fora do veículo. Estas
máquinas compensam os desbalanceamentos estáticos e dinâmicos das rodas e
pneus.
As máquinas portáteis
fazem o balanceamento das rodas montadas no próprio veículo. Estas máquinas
compensam exclusivamente o desbalanceamento estático.
O processo ideal de
balanceamento é em primeiro lugar compensar o desequilíbrio dinâmico combinado
da roda com um balanceamento estático e dinâmico. Esta roda/pneu como já dito
anteriormente não deve apresentar deformações. Mas se mesmo assim ainda for
sentido algum tipo de vibração deve-se verificar se há algum tipo de folga em
algum item na suspensão.
Observação; A título de
informação, em uma roda de automóvel de peso médio, uma excentricidade de 0,1mm
provocará um desbalanceamento na ordem de 12 gramas.
. As máquinas de
balanceamento estacionárias são concebidas de modo a poder medir os
desequilíbrios estáticos e dinâmicos que existem em ambos os os planos da roda
e somá-los de forma vetorial. Desta soma, a balanceadora indica o local onde
deverá ser colocado o contrapeso em cada plano, de forma a compensar os
desequilíbrios estáticos e dinâmicos que existem nos dois planos.
. Em rodas de automóveis
recomenda-se não colocar mais de 60 gramas de contrapeso em cada plano. As
balanceadoras modernas indicam a forma de otimizar o balanceamento.
. Podemos assim dizer
que o balanceamento estacionário, ou seja , feito por uma balanceadora
eletrônica, nos permite equilibrar de forma correta a roda de um veículo.
. Esta afirmação é
valida principalmente para rodas de automóveis e utilitários que por serem
veículos leves, têm suspensões mais sensíveis do que os veículos de maior peso
(caminhões e ônibus). Estes últimos por terem suspensões bem mais robustas
também absorvem melhor ás vibrações originadas de desequilíbrios das rodas. Em
veículos pesados portanto, o
balanceamento no próprio veículo com uma balanceadora portátil já é suficiente.
. Em carros de passeio,
2 gramas de desequilíbrio residual por plano s aceitável sem qualquer
influência que possam originar vibrações.
. Já em caminhões e
ônibus esse desequilíbrio podem ser de até 25 gramas por roda sem que isso gere
vibrações quando em velocidade.
. Nas camionetes
admite-se até 5 gramas por plano por roda.
CONTRAPESOS
Há inúmeros tipos de
contrapesos que são aplicáveis nas rodas de veículos.
O mais utilizado é
aquele que apresenta uma garra de aço (assim chamada de mola) fundida junto ao
chumbo na hora de sua fabricação. Este tipo de contrapeso é utilizado em aros
de aço e liga leve e é sempre fixado no flange do aro.
E muito importante
que o contrapeso seja perfeitamente fixado ao aro e para isto a garra deve
acompanhar a curvatura da borda do aro, e por outro lado, a forma da parte
interna do contrapeso deve acompanhar a sede onde o mesmo ficará fixado.
Contrapesos Adesivos
Estes
contrapesos são aqueles que em vez de
garra possuem uma fita adesiva de dupla face e devem ser fixados no aro em uma
superfície limpa e plana.
Este tipo de
contrapeso é normalmente utilizado em
aros de liga leve afim de evitar que, na sua fixação o aro seja marcado. Também
são utilizados em rodas onde que não possuem espaço parar fixação de
contrapesos de garras.
Contrapesos de Segurança
Estes contrapesos são
aqueles nos quais a mola não é fundida ao chumbo. A mola tem neste caso um
perfil que “abraça” o contrapeso e fica bem encaixado no aro (entre o pneu e
aborda da roda).
Este tipo de
contrapeso normalmente é utilizado por montadoras de automóveis já que uma
máquina balanceadora de produção, existe este dispositivo que “descola “ o pneu
do aro já inflado deixando espaço para a colocação da mola.
Para finalizar o
assunto contrapeso, devemos lembrar que a reutilização de um contrapeso muitas
vezes é perigosa e, portanto, desaconselhável face ao risco de se soltar em um
impacto que a roda venha a sofrer.
Da mesma forma,
contrapesos que são fabricados com molas cujo aço estão fora da especificação
ou tratamento térmico não foram adequadamente testados.
MÉTODOS DE
BALANCEAMENTO
Com Máquinas
Estacionárias (ou de coluna)
Existem no mercado vários equipamentos deste
tipo, operando com princípios similares, mas com manuseio diferentes, o que requer
para cada caso, que se sigam as instruções de seu fabricante.
Algumas observações
são importantes:
. Antes de iniciar o
balanceamento, remova os pesos antigos da roda, bem como qualquer corpo
estranho que esteja no pneu ou roda.
. Centralize a roda na
flange própria , quando esta é de centro fechado e que não permitam o uso dos
cones de fixação.
. Ao girar a roda,
verifique se a mesma não apresenta excentricidade ou oscilações laterais.
. Ajuste o
equipamento conforme diâmetro, largura do aro e distância do aro da máquina.
. Gire a roda espere
parar e aplique os contrapesos mais adequados a cada caso. Repita a operação e
confirme se o processo de balanceamento se confirma.
. Caso não zere siga
o processo do gráfico abaixo até concluir a operação.
Observação: O peso
sempre deve ser colocado na posição de 12 horas.
COM A MÁQUINA
PORTÁTIL (no próprio veículo)
A balanceadora
portátil é constituída basicamente de;
. Capacitores de
vibração (geralmente um para automóveis, outro para veículos pesados).
. Motor elétrico de
acionamento da roda.
. Lâmpada
estroboscópica ou infrared.
. Painel de controle
de indicadores de desequilíbrio (indica a quantidade de peso).
No balanceamento
local deve ser observar os seguintes aspectos;
. Com o veículo
erguido, deve-se verificar o estado dos rolamentos, bem como as folgas nos
pivôs ou pino mestre e buchas dos braços da suspensão.
. As rodas devem
girar livremente, caso contrário devem se fazer uma verificação nos rolamentos
ou freios.
. Ao se balancear
rodas de tração, recomenda-se suspender o veículo de modo que ambas as rodas
fiquem livres. Este procedimento evitará possíveis danos ao diferencial que
podem ocorrer caso uma das rodas permaneça parada com a outra em velocidade.
. O captador de
vibrações deve ser colocado na parte inferior da suspensão, o mais próximo
possível da roda, ajustando-se adequadamente sua altura de modo a captar
qualquer vibração. Os captadores “tipo cavalete” suportam o peso do veículo e
para tanto devem estar firmemente aplicados. Já os captadores “tipo magnético”,
que não suportem o peso do veículo, devem manter o imã bem apoiado na
suspensão.
. É sempre
conveniente, com um giz, fazer uma marca na lateral do pneu, para servir de
ponto de referência.
. A sensibilidade da
balanceadora deve ser ajustada de acordo com o tamanho da roda a ser balanceada
e as instruções dos fabricantes.
. Ligue o motor da
balanceadora e encoste sua polia na roda, girando o pneu. O ponteiro (algumas
balanceadoras possuem painel digital ou leds) inicialmente o ponteiro subirá, e
depois estabilizará e começará a cair.
Nesse momento afaste a polia da roda e preste atenção, no próximo deslocamento,
à subida do ponteiro até seu inicio de queda. Nesse instante, aperte o botão da
luz que dará a sensação da roda estar parada. Grave mentalmente o valor
atingido pelo ponteiro, bem como a posição da roda, com base na marca de giz
feita no pneu.
. Desligue o motor e
coloque a roda na posição vista com a lâmpada. A parte mais pesada é a que se
encontra no setor inferior e por isso o contrapeso deve ser aplicado na parte
oposta superior.
. Caso a quantidade
de peso seja muita elevada, mais de 50 gramas para rodas de automóveis e mais
de 400 gramas para rodas de caminhões, aplique metade do peso no lado externo e
a outra no lado interno, na mesma reta para evitar um desbalanceamento
dinâmico.
. Após aplicar o
contrapeso, repita a operação já descrita anteriormente. Se o ponteiro ficar no
zero ou na faixa de tolerância a roda estará balanceada.
. Caso contrário
execute novamente a operação de balanceamento, considere porém o contrapeso já
aplicado como referência. Comparando a roda com um relógio, o contrapeso deverá
aparecer numa das seguintes posições:
. Na faixa entre 11
horas e 1 hora: substitua o contrapeso por outro mais pesado, no mesmo local e
a seguir verifique de novo se o balanceamento esta na posição correta.
. Na faixa entre 5
horas e 7 horas: substitua o contrapeso por outro mais leve, no mesmo local e a
seguir verifique se o balanceamento esta na posição correta.
. Na faixa entre 1
hora e 5 horas, ou entre 7 horas e 11 horas: desloque o contrapeso em direção
às 12 horas, o equivalente ao seu próprio comprimento. Se o contrapeso mudar de
lado, desloque apenas a metade do seu comprimento. Verifique se o balanceamento
esta correto.
OUTROS MOTIVOS DE
VIBRAÇÕES
Finalizando, caso as
vibrações persistam, outras peças rotativas do veículo devem ser verificadas,
como por exemplo:
. eixos cardans
desbalanceados ou tortos;
. discos de freios
deformados;
. tambores de freios
ovalizados;
. amortecedores com
problemas;
. folgas mínimas em
pivôs, terminais, etc...;
Lembre-se que
esporadicamente ocorrem casos de água dentro dos pneus, devido ao enchimento
com ar muito úmido. Há também o fator de consertos muito grande desaconselhado
por fabricantes.
Observação
Para veículos com
câmbio automático a roda motriz deve ser só poderá ser movimentada com uso do
motor do próprio veículo para evitar danos ao mecanismo da caixa de mudanças.
O QUE É TREPIDAÇÃO
“SHIMMY”
Como a roda não pode
se mover, em virtude de estar fixada pelos parafusos e apoiadas nos rolamentos
a força centrífuga provocará oscilações nos terminais de articulação, provocando
desgaste prematuro nos componentes da suspensão e a esta irregularidade,
chamamos essa trepidação de “Shimmy”.
MODELOS DE RAMPAS PARA ALINAMENTO
ESSAS SÃO AS OPÇÕES DE RAMPAS PARA QUEM PENSA EM MONTAR UM CENTRO AUTOMOTIVO PARA ALINHAR CARROS. TUDO VAI DEPENDER DO ESPAÇO E DAS CONDIÇÕES FINANCEIRAS, POIS CADA MODELO TEM SEU PREÇO QUE VAI DE
R$ 3.800,00 A R$ 75.00,00.
CERTIFICAÇÃO
A Corven acaba de ser certificada pelo IQA (Instituto da Qualidade Automotiva) e pelo Inmetro para a produção do de amortecedores de suspensão no Brasil. O selo de conformidade atesta que os amortecedores fabricados pela empresa estão de acordo com portaria Inmetro n° 301 de 21 de Julho de 2011. A regulamentação garante a alta qualidade dos produtos, sem deixar dúvidas ao consumidor com relação à qualidade, tecnologia e confiabilidade. Segundo a marca, entre os componentes com o certificado estão: - Amortecedores A Convencional, número do registro 002230/2012; - Amortecedores B Estrutural, número do registro 002227/2012; - Amortecedores C Semi-Estrutural, número do registro 002224/2012; - Amortecedores D Cartucho, número do registro 002223/2012 | ||||
Publicado em: 24/09/12 Portal Revista O MECÂNICO |
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